O DRAMA DE PERLA E SUAS LIÇÕES
Uma mente desarrumada acaba desarrumando tudo e a casa cheia de coisas antigas e inúteis, é o reflexo disso. A pessoa não consegue se libertar do passado, nem daquilo que o representa pois cada objeto está ligado a um episódio importante do passado que acabou . No fundo, a mente continua presa a um tempo glorioso que nunca mais voltará. Apesar de ser o drama pessoal de uma personagem famosa da mídia - com certeza não é a única. E se cada um de nós não cuidarmos da nossa casa mental, poderemos certamente, cairmos na mesma situação-ou pior .
São casos emblemáticos como esses que nos fazem ver a importância da MEDITAÇÃO em nossas vidas pois ela nos treina para a renovação, a fluidez, o desapego. Ao desapegar-nos de nossos pensamentos - que forma o "eu" e que se alimenta do lixo do passado- começamos um trabalho de limpeza e renovação interior, impedindo o acúmulo de lembranças e a consequente fixação do ego.
A meditação nos limpa. É como a água que remove todas as impurezas - mesmo as mais difíceis. É dessa faxina interna diária que precisamos para prevenir e impedir de chegarmos ao mesmo ponto em que Perla chegou . Afinal, lixo acumulado, dentro ou fora, atrai coisas ruins.
Comecemos, então, a nossa faxina interna através da prática da meditação para que possamos manter não só a casa limpa, mas principalmente a nossa casa interna saudável, organizada e equilibrada. Que a Perla consiga finalmente harmonizar sua casa exterior e interior. Mas que seu caso nos sirva de lição para não deixarmos para amanhã o que deve ser feito com urgência. O tempo é agora.
(Alsibar)
Como o Alsibar bem assevera, nós somos acumuladores, especialmente, de acontecimentos ruins passados, pensamentos autodestrutivos. Esses prejudicam o presente e, consequentemente, o futuro. Cabe, então, querer se libertar disso por meio da meditação. Dessa forma, iniciei esse caminho e com perseverança, autoanalise, introspecção, realizando um diagnóstico de minhas más tendências, o que atrapalha o meu progresso na meditação, procuro vencer os pensamentos, acontecimentos que me tornam uma acumuladora. É nesta hora que lembro que nossos monstros não estão no exterior, mas no nosso interior. Não digo que seja fácil, é algo conquistado paulatinamente. No entanto, a cada dia sinto- me mais forte por perceber que estou menos ansiosa. Então, vamos meditar, pois não adianta ter uma bela casa, o emprego perfeito, realização profissional, enquanto nos sentirmos perdidos, vazios interiormente, por manter o mesmo padrão de pensamentos e comportamentos que só nos levam a autodestruição.
ResponderExcluirObrigada, Alsibar, por essa belíssima reflexão e toda ajuda fornecida no caminho da meditação! 🙏🏻❤️🌹😌🙌🏽
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ResponderExcluirAlsibar, acabei de conhecer seu blog e achei surpreendentemente interessante pela diversidade de conteúdo valioso. Gostaria de saber a sua opinião sobre o Aleister Crowley. Percebi a filosofia dele meio sombria e negativa, mas há defensores ardorosos dos seus textos que dizem que quem enxerga desta forma é porque não o compreendeu de verdade. Obs: procurei algo sobre o Crowley em seu blog e como não achei, postei em seu texto mais recente. Grato pela atenção e um abraço!
ResponderExcluirConcordo, Rosana. Já mudei rotas de minha vida, na esfera profissional, quando percebi que estava a cada dia com um vazio em minha alma. Não adianta ser rico em dinheiro e fama, se minha alma clama por paz. Sábias palavras!
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