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domingo, 8 de janeiro de 2012

PERGUNTAS E DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE MEDITAÇÃO E DESPERTAR - The most frequent questions about Meditation and Awakening


Devido a diversos questionamentos e dúvidas sobre meditação e autoconhecimento , resolvi escrever este artigo com o objetivo de esclarecer alguns pontos de difícil entendimento sobre o "mecanismo" do despertar. As respostas e reflexões aqui apresentadas, devem ser consideradas dentro da visão relativista das coisas e não como verdades absolutas. Não falo como guru, mas como um irmão mais velho que devido à experiência e maturidade, pode ajudar os mais novos e inexperientes a encontrar seu próprio caminho.
1.     Alguns instrutores e movimentos religiosos pregam que tudo já é perfeito. Ora, se assim o é, então por que precisamos meditar?
A ideia de que não precisamos fazer nada, pois tudo “já é perfeito” é uma concepção que deve ser compreendida corretamente sob o risco de tornar-se fonte de ilusões. Podemos dizer que esta concepção é  correta e errônea ao mesmo tempo. Do ponto de vista do Absoluto, tudo já é perfeito, pois tudo ‘JÁ É’. Se Deus é tudo e tudo é Ele, então tudo é perfeito, pois Ele é Perfeito e todas as coisas são do jeito que são porque não poderiam ser melhores- pois se pudessem certamente seriam. 

Todavia, sob o ponto de vista da relatividade, ou seja, do ponto de vista do observador em sua subjetividade,  nada está perfeito. Pelo contrário, há muito o que "fazer", mas este “fazer” tem que ser corretamente compreendido. Nada pode ser feito enquanto formos escravos das ilusões. Assim, temos muito o que fazer sim. E o que podemos fazer? Libertar-nos da ilusão do ego-pensamento. Este é o primeiro passo. Um homem sob efeito de bebida, sono ou delírio, nada pode fazer por si mesmo.  Da mesma forma é a humanidade. Enquanto  o indivíduo não se autoconhecer e não "acordar", suas ações serão confusas e equivocadas. No Quinto Evangelho, Jesus fala o seguinte:

" Assumi meu lugar no mundo e revelei-me a eles na carne. Encontrei todos embriagados. Não encontrei nenhum sedento e minha alma ficou aflita pelos filhos dos homens, porque estão cegos em seus corações e não tem visão. Pois vazios vieram ao mundo e vazios procuram deixar o mundo. Mas, no momento, eles estão embriagados. Somente quando superarem a embriaguez,  mudarão a maneira de pensar." (aforismo 28)

Jesus diz que estamos "embriagados", ou seja, estamos sob o efeito de uma espécie de droga, ou força que nos tira a clareza de percepção para podermos agir de maneira correta e sábia. Em outras culturas e religiões essa força é chamada de Maya, Ilusão ou Ignorância. O primeiro passo é libertar-se dela, o resto virá por si mesmo.

2.     O que nos resta fazer então?
No atual estado em que se encontra, só há um caminho possível ao homem: acordar!  Você confiaria nas palavras de um homem bêbado, drogado ou  hipnotizado? Certamente que não. Da mesma forma é a humanidade. Tudo o que ela fala, sente ou faz é desprovido de verdade e consistência. Se observarmos bem, há uma enorme distância entre  os discursos e as ações e – o pior- o homem não percebe suas próprias contradições. Desejam  ir para o Norte, mas se dirigem para o Sul. Diz querer “amar o próximo” mas tudo o que faz aponta no sentido contrário. A contradição está na raiz de quase tudo o que o homem diz e faz. Por isso, só lhe resta uma coisa: Despertar!  Do contrário, não sairá do lodaçal em que se encontra. Nesse estado de confusão, tudo o que ele faz, pensa e diz, ocorre apenas em sua mente , como num sonho. Exatamente como foi retratado no filme Matrix… apenas sonha que faz, mas na realidade está dormindo.

3.     Qual o caminho do DESPERTAR?
A MEDITAÇÃO.

4.     O que é MEDITAÇÃO?
Não é fácil definir meditação. Talvez nem haja definição para ela. Krishnamurti deu mais de mil definições sobre meditação ao longo de sua vida. Há coletâneas completas somente sobre isso.  Cada vez que ele falava, dizia algo diferente, ampliando ou explorando outras perspectivas desse “misterioso estado”.  Seria mais fácil dizermos o que ela "não é". Primeiramente, ela não é um método ou uma técnica que se possa praticar. Há centenas ou milhares de ‘métodos” de meditação por aí. Krishnamurti foi o sábio que mais insistiu sobre a natureza “não-metódica” da Meditação. Até mesmo o Zazen,  que originalmente surgiu como um “não-método”- ainda é ensinado por alguns instrutores como sendo algo que se deva praticar. Poucos, muito poucos compreendem o verdadeiro espírito do Zazen- “o sentar-se sem fazer nada”. Não há Zazen enquanto houver um aspirante que pratica um método pra se alcançar um estado. Somente quando não houver nenhum “praticante”, nem “prática”, nem nada a se realizar… é que surge o verdadeiro Zazen ou Meditação.
Ora,  até a Bíblia  fala sobre a Meditação como um estado de repouso e tranquilidade. Jesus afirma no Quinto Evangelho:

“vós também, buscai um lugar para vós no repouso, a fim de que não vos torneis um cadáver e sejais devorados"(afor-60).

Obviamente, o lugar de repouso não é um lugar físico, mas a Alma, ou o Ser do homem. Ainda no Evangelho de Tomé, ele esclarece: 

“ Se vos perguntarem: 'qual o sinal do vosso Pai em vós? Dizei: é movimento e repouso” (afor- 50).

Concepções análogas são encontradas nos ensinamentos de outros mestres e iluminados. “O estado de Imobilidade”- ensinado por Babají através de seus discípulos. O estado de “tranquilidade mental”, ensinado por Krishnamurti como condição prévia ao Estado Criador. O  ‘testemunhar silencioso’ de Ramana Maharish. E ainda, Krishna, no Bhagavad-Gita quando exalta " a mente estável” do Iogue auto-realizado. Tudo isso aponta para a grande importância que o silêncio e a paz mental tem  no processo do "despertar".
Daí se conclui: a meditação é a percepção ou descoberta desse estado de "paz, tranquilidade e repouso interior". Mas, essa paz  não surge como fruto de um esforço, de um desejo, de uma busca, de uma técnica ou disciplina. É um estado em que  não há um “eu” observando, há apenas a observação.  Nesse estado não há futuro, nem passado, nem presente- pois todas as concepções de tempo, são de natureza mental.  É uma dimensão Atemporal, além do tempo psicológico e do centro-observador.
Ora, quem é este ‘centro’? É o EGO não? Significa dizer que quando estamos ‘em meditação” não há mais separação ou divisão entre “sujeito e objeto”, “observador e coisa observada”. As concepções de tempo e espaço também desaparecem. E o indivíduo ver-se a si mesmo livre dos grilhões do tempo e das ilusões mentais. 
Concluindo: o homem pode e deve “fazer” algo: descobrir esta dimensão atemporal, incognoscível e insondável dentro de si.  Ao encontrá-lo não haverá mais dúvidas e nenhum "fazer" ou "praticar". Apenas um eterno e constante fluir, um morrer e renascer que ocorre de forma natural, sem a participação direta do "eu-ator". É um estado sem continuidade, sem tempo, sem medo ou ilusões.

5.     Por último, qual sua opinião sobre os gurus, as religiões e movimentos  organizados?
Tudo tem sua  importância e papel dentro do Plano Divino. As religiões, os movimentos e gurus tem, certamente, uma função dentro da Conjuntura Cósmica Universal, do contrário, não existiriam. É como se o Universo fosse um grande corpo onde todos realizam algum tipo de trabalho e exercem funções específicas- por mais simples que seja- tem sua importância. 

Há uma lógica e um sentido para tudo que existe. É como numa escola: qual o sentido do jardim de infância? Preparar as bases para  estudos mais avançados não? Os homens são como crianças em uma escola. Alguns precisam do "Bê-A-BÁ, outros já leem com facilidade, há alguns que  dominam a escrita e a leitura , há ainda aqueles com habilidades mais avançadas e que são capazes de desenvolver estudos mais complexos e abstratos. Mas penso que todos chegarão lá, uns mais rápido, outros mais devagar... outros quase parando . O "objetivo" é que todos cheguem ao ensino Superior onde possam tornar-se "mestres de si mesmos" de sua própria jornada e aprendizado. Os primeiros estágios são extremamente dependentes. Os intermediários se caracterizam por uma dependência relativa. Os últimos estágios são marcados pela capacidade de se guiar, estudar e aprender de forma autônoma e independente. Obviamente,  a ajuda dos outros sempre será importante, mas não haverá mais a dependência da autoridade espiritual, característica dos estágios iniciais.
Assim também é o homem em sua "embriaguez". Muitos são como crianças inseguras que precisam do apoio das religiões e dos gurus para sustentá-los ao longo do "caminho" que acreditam existir. Outros, são como adolescentes: já demonstram um certo nível de autonomia, independência e coragem- mas ainda muito limitado e imaturo. Outros são como adultos, mas mesmo esses há diferentes níveis. Há adultos maduros, seguros e independentes e há adultos  medrosos e inseguros. O fato é que, a variedade de religiões e “caminhos” refletem a variedade de níveis evolutivos do próprio homem. Se existisse apenas uma religião, muitos pereceriam pois não conseguiriam se “enquadrar” em um modelo apenas. Daí a importância de haver um “caminho” adequado ao estágio evolutivo de cada pessoa. Isso demonstra que a Sabedoria Cósmica Universal ultrapassa a visão limitada e radical de alguns religiosos conservadores. Não há verdade absoluta, nem apenas um caminho, e talvez não exista "Caminho". Cada um entenderá conforme seu grau evolutivo de compreensão e maturidade espiritual.
Por mais que não se queira, as concepções religiosas individuais e coletivas, evoluem à medida que o próprio indivíduo, ou humanidade evolui. Assim, não há religiões, nem caminhos certos ou errados.  Há religiões "erradas" ou inadequadas para determinados tipos de indivíduos. Mas, estas, por sua vez, podem se adequar perfeitamente em outros tipos de pessoas - exatamente como uma roupa, ou calçado.  Por exemplo: seria errado e até “impossível” colocar um Phd para estudar no “jardim”- pelo simples fato de que ele já ultrapassou aquele nível de compreensão. Da mesma forma, seria ‘errado’ colocar uma criança do jardim pra fazer o Ensino Médio, ou Graduação- por razões óbvias.
Mas o certo é que todos estão aqui para evoluir através do despertar da consciência. E assim como há crianças que repetem o mesmo ano várias vezes, há também indivíduos que ficam estagnados em um mesmo nível durante toda uma vida o que pode levar anos, séculos ou milênios- caso exista a reencarnação. Por isso que todos deveriam buscar o crescimento e a evolução interior independente de religião, movimento ou organização. Ninguém precisa deixar sua religião, guru ou movimento desde que estes não limitem ou impeçam a evolução e  o amadurecimento espiritual. 

Assim, quando chegar a hora de partir, parta. E quando se sentir seguro e maduro,  siga seu caminho sem medo.  Cuide para não cair na ilusão de que  alguém (guru, mestre, ou organização) possa lhe dar a Paz, a Luz, a Verdade ou a Salvação . Lembre-se que sua parte é ficar consciente disso como uma realidade intrínseca que já está aqui agora e que ninguém pode dá-la - pois nunca foi perdida. Os mestres, tais quais professores, apenas apontam o caminho do aprendizado, mas eles não podem aprender ou estudar por você.  Cada um deve fazer sua parte. Do contrário corre-se o risco de se "repetir de ano" várias vezes.

A meditação e o autoconhecimento não são práticas- no sentido literal da palavra- são níveis de percepção e compreensão que traz a sabedoria e nos permite avançar de "série" à medida em que você se expande, se aprofunda e se ilumina. E assim, caminha-se em direção a estudos mais avançados aqui mesmo ou em outras dimensões...  Por que não?
Muito Obrigado!
Alsibar ( inspirado)
http://alsibar.blogspot.com
Contatos, perguntas, sugestões e críticas enviem para:
email e msn: alsibar1@hotmail.com
Facebook: Alsibar Barbosa

8 comentários:

  1. Sim! vejo muito potencial em você, e juntos poderíamos até criar a "igreja da unificação universal" e depois compraríamos a rede globo. Um jornal também iria bem "os diários associados national e alsibar". Eu como presidente das organizações e você presidente dos associados.
    Vamos salvar o mundo?

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    1. Valeu anônimo... mas essa missão é muito difícil... talvez impossível pois nem o Filho de Deus e seus associados conseguiram essa façanha estratosférica. Quem sabe algo menor como... nosso país... não... nossa cidade... quem sabe nosso bairro... nossa rua? Não ainda parece muito difícil... talvez a família... mas família é muito complicado. Já sei! Salvaremos nossas esposas e filhos... mas... filhos e esposas também não me parece tarefa fácl... Não amigo anônimo!!!
      Vamos salvar a nós mesmos... se pelo menos isso conseguirmos, já será menos um escravo da Matrix - e assim, quem sabe... outros serão tocados a libertarem-se também!
      Obrigado pela participação! Participe sempre :)!
      Namastê!

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  2. Sim! salvar-me já seria um bom pacote, mas prá falar a verdade acho que não tenho mais salvação, rs....
    Alsibar, você é modesto nessa área, e é bom que seja assim. Veja, minha ambição de Eike Batista espiritual me tornou o salvador dos perdidos, mas continuam perdidos, pois como pode um perdido guiar outro perdido. Meu aluno Krishnamurti perguntava: "como pode uma mente doente curar-se a si mesma?"
    Eu respondia, "não pode" kkkkkk....e ficava o dito pelo não dito.
    Rapaz, ultimamente andava escutando um "mestre" que vivia falando, como se soubesse, o que era sua real natureza, só falava nisso como uma solução e dizia que nós não existiamos, rs.... Se você não existe, como se preocupa com sua natureza? kkk...
    Aí pensei....que se dane se sei qual é a minha real natureza, que seja isso aquilo ou o nada!
    O importante é você aprender a conviver com sua própria consciência, mesmo sem saber qual sua real e absoluta natureza, e blá,blá,blá...
    Depois conversaremos mais, pois o psiquiatra tá me chamando para tomar meu remédinho prá apagar. Gud naite.

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  3. Amigo anônimo...
    ...pelo que sei, o grande K. costumava dizer que o indivíduo deve e pode salvar-se a si próprio- e somente ele pode fazer isso e ninguém mais. O Grande Buda também disse que " o louco que tem consciência de sua loucura- tem algo de sábio. Mas o louco que se considera sábio, este está realmente louco"(rsrs). Eu vejo um grande potencial em você pois tens consciência de sua "mente doente". K. diria: " uma mente confusa não pode encontrar a Verdade". Ou seja, o primeiro passo é encontrar a claridade e a paz interior através do autoconhecimento coisa que vejo- já tens bastante. Mas, como deves saber, o aprendizado é infinito.
    Sobre o "mestre da real natureza"... concordo com você. Não vejo como pode haver libertação, negando as correntes que nos agrilhoam. Por mais que se diga: " não existem correntes, não existem correntes... é tudo ilusão". Não seria mais sábio dizermos: "as correntes existem, devemos nos libertar delas"? Dessa forma teríamos chances reais de libertação, não? Mas é muito mais fácil e cômodo negarmos a Verdade, do que nos desvencilharmos de verdade. A liberdade não é fácil, nem é difícil... mas temos que pagar o preço de abrirmos mão de nós mesmos. E isso é uma missão quase impossível para a maioria de nós!

    Obrigado pela participação amigo anônimo, durma em paz !

    Gud Naiti!

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  4. Estimado Alsivar,

    gostei do texto, tem muitas coisas escritas que nos submete aos ensinamentos do grande iluminado OSHO.

    Saudações,
    Paipalia

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    1. Olá Paipalia tudo bem?

      Primeiramente, agradeço por sua visita e participação. Concordo que muito do que escrevo remete ao que Osho ensinou, pois fui influenciado não somente por ele, mas também pelas mesmas fontes que ele bebeu. Só discordo de uma coisa: não o considero Iluminado, muito menos "grande". É minha opinião.

      Fraterabraços!

      Namastê!

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  5. Ótimo artigo.

    Essa questão de que "tudo já é perfeito, não há nada a se fazer" é um assunto muito complicado de definir e conversar. Alguns dizem que o Absoluto exclui a relatividade. São dois referenciais distintos que, ao mesmo tempo, estão e não estão inter-relacionados. Seria mais ou menos assim: Do ponto de vista (referencial) relativo, é possível tomar conhecimento do referencial Absoluto. Encontrando-se no referencial relativo, a pessoa pode dizer: "tenho que alcançar o estado absoluto, sei que ele existe". Porém, uma vez que a pessoa passe para o lado do Absoluto, uma vez situada lá, ela não dirá: "Pronto! Finalmente cheguei ao lado de cá! Aqui estou eu, no Absoluto, enquanto lá está o referencial relativo". Do ponto de vista relativo, é possível tomar conhecimento do Absoluto. Mas do ponto de vista Absoluto, não é possível tomar conhecimento do relativo. O relativo está ligado ao Absoluto, mas o Absoluto não está ligado ao relativo - devido ao seu estado puramente Absoluto. Entre os dois, a correspondência não é uma via de mão dupla - a via é de mão única, apenas. É como o mar e a onda. O mar não depende da onda para existir, mas a onda depende do mar a fim de que exista.

    Buda falava desses dois referenciais, utilizando a figura do rio. Ele dizia: "atravessar o rio... chegar à outra margem". Numa margem (relativo), é possível ver a margem de lá. Mas quando o rio é atravessado e finalmente atinge-se a outra margem, ao olhar para trás, o indivíduo não poderá ver a margem antiga, de onde ele partira uma vez.

    Há mestres iluminados que interagem com as pessoas levando em consideração suas ignorâncias. Eles estão despertos, mas agem como se o mundo ainda não tivesse acordado. Então, eles prestam ajuda, dentro do que podem. Mas há também aqueles tipos de mestres que interagem com as pessoas como se elas naturalmente já soubessem, ou seja, como se elas percebessem tudo o que eles (Mestres) já percebem. Para eles, o universo todo está desperto.

    Essas considerações demonstram a complexidade de se falar sobre essa questão de "Absoluto e relativo", "Perfeição e imperfeição", "Fazer ou não fazer", etc.

    São apenas reflexões que vieram... e que senti vontade de compartilhar.


    Obrigado!
    Namastê!

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    1. Obrigado Gugu pela partilha de suas primorosas reflexões . Seja sempre bem vindo pra enriquecer e ampliar o tema.

      Namastê!

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